segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Como as nuvens


Abro os olhos e logo os fecho aos prantos
Assim que invade a dor da consciência:
Vergonha, Medo, Angústia, Amor, Falência
A alma sangra e o corpo abriga espantos

Levanto-me. O sol derrama encantos
E o dia exala aromas de opulência...
É a vida sugerindo a paciência:
-Acreditar nos sonhos, que são tantos!

Acreditar nos sonhos...sopram ventos
Os céus me mostram pássaros, milhares
E nuvens, em seus vagos movimentos

Meu corpo enfim jazendo sem pesares
Minh´alma como as nuvens - deuses lentos-
Pairando, inconsciente, pelos ares

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