sábado, 28 de agosto de 2010

Como tudo acaba...

Na verdade a gente vai se esquecendo aos poucos. Primeiro nos esquecemos dos detalhes. Acho que é o que mais machuca. Estávamos acostumados com os pormenores e os tínhamos como forma maiúscula de “nosso” continuar amando. Contudo, disto também se habituam os dois. Esquecem-se as ligações e os dias passam um sem ouvir a voz do outro. Enfim, quando não há mais as ligações e sim só encontros com o azedo gosto dos “-Como vai?”, percebe-se que também isso está virando migalhas. É sinal que o amor está acabando. Mas também essa constatação não cai como um apocalipse, como quem pisca os olhos e vê o fim do mundo. “- Ah se assim fosse!...”. Evitaríamos as dores parceladas. Quando finalmente nos damos conta, já temos sofrido o bastante para sabermos que era inevitável.

sábado, 14 de agosto de 2010

SEPARAÇÃO














INTER - ESSE
Mesmo assim, existem coisas que
Não podemos RE - PARAR
Até por que isso é um paradoxo
Mas eu também sou um paradoxo
Como desejo ter parado antes
O que me sobra enfim?
A angústia do arrependimento