São tantas as razões, pois, que por ti me encanto
E apenas ter-te quero e, a mais, ser teu somente
E apenas ter-te quero e, a mais, ser teu somente
Que as ansiava contar, porém, por mais que tente
Uma manhã, tão só, não bastaria a tanto
E a fim de termos logo a benção do Pai Santo
Rumando nossos sóis a um único poente
Olho-te a langue face e professo contente
Com rigor – a meu modo – o cânone, portanto:
“Fiques triste, ou alegre, ou doente, ou sadia
Desde agora até onde a vida nos destina
Fidelidade, amor e respeito, eu prometo”
E nenhuma promessa ostenta mais valia
Que esta assim assumida: em presença divina;
Vinda d’alma; e por fim, lavrada num soneto