Ao grande amigo, professor
e fazedor de poesias,
Hudson Fernandes
e fazedor de poesias,
Hudson Fernandes
Como hoje fosse, lembro-me de outrora
Amigo, poeta serrano, tu vinhas
Com um papel, caneta, e em poucas linhas
Descrevia-o, todo o âmago da aurora
E eu, sequioso do amor d'uma senhora,
Impressionado pelo dom que tinhas
Usurpava-lhe os teus nas canções minhas
Na falta dos versos que crio agora
Ensinaste-me a admirar a beleza
E dela nutrir meus refrões, no entanto
Receio ter descoberto outra via
Nesta, não vejo a mesma sutileza
Esta vislumbro na dor de meu pranto
Mas, desta, resulta maior poesia
Amigo, poeta serrano, tu vinhas
Com um papel, caneta, e em poucas linhas
Descrevia-o, todo o âmago da aurora
E eu, sequioso do amor d'uma senhora,
Impressionado pelo dom que tinhas
Usurpava-lhe os teus nas canções minhas
Na falta dos versos que crio agora
Ensinaste-me a admirar a beleza
E dela nutrir meus refrões, no entanto
Receio ter descoberto outra via
Nesta, não vejo a mesma sutileza
Esta vislumbro na dor de meu pranto
Mas, desta, resulta maior poesia