Meu coração, movido a extravios,
Palpitações bandidas, sorrateiras
Perdeu-se dos limites das fronteiras
Vagando com remorsos doentios
Porque não tenho escrúpulos bravios
Porque não ergo sólidas barreiras
Porque não oro súplicas inteiras
Porque não sigo tráfegos sadios
Perecerei em pútridas sentenças
Marchando para os pântanos, sem crenças
Vencido...a fronte baixa...os ombros
curvos
Mas levarei na mente um doce flerte:
Rainha, de viúva eu quero ver-te,
Velando o meu cadáver de olhos turvos
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