Não quero mais me ver pelo reflexo
Dos teus olhos escuros e enfadonhos
Que punam-me os dias mais tristonhos
Não quero mais te ter o ativo sexo
Por mais que controlar seja complexo
E traga os pesadelos mais medonhos
Tu não figurarás mais em meus sonhos
Por mais que minha vida perca o nexo
Não pronunciarás mais o meu nome
Ao meu ouvido ávido em provar
Do timbre inebriante de tua voz
Porém, qual seja o rumo que isto tome
Ao fim; ao meio; sempre vais lembrar
Que nada foi melhor que fomos nós
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