sábado, 7 de janeiro de 2012

II

Mui bela lira, num tórrido canto
Desejava ofertar-te, pois, Pequena
Mesmo bucólica uma cantilena;
Uma cantiga; ou um suave acalanto

Lustrosos versos, de causar-te espanto
Quem dera dessem-me ao papel a pena
Mas a falta de engenho me condena
Embora o sentimento seja tanto

Não te alcança esta poética chinfrim
Copiosa em romantismos obsoletos
Tal barafunda te vales, enfim:

Executando, Gal e Elis em duetos;
Com os arranjos de Apolo e de Jobim;
De Bocage, os mais líricos sonetos

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