terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Retrato do inconsciente

Não eu não vou vacilar não vou cair o meu orgulho o meu orgulho ele clama por mim não vou olvidá-lo não vou decepcioná-lo ele é meu não podem subestimar sou o filho de ezequiel de paulinho de chico de noel de vegeta dos nielsen de luis da silva de carlos de melo de rubião de sorel a morte destes não será em vão aquelas catrevagens filhas da puta aspirantes a sofia a capitu a charlotte não vou vacilar aquele que pensa mais de vinte segundos numa mulher não é um homem é um maricão valha-me borges valha-me poe valha-me dickens valha-me schopenhauer nada será em vão vou honrá-los até a morte aquele miserável também me pagará são uns canalhas essas massas putrefactas essas massas idiotas essas massas vulgares são estúpidos são vis são miseráveis são nefastos filhos de rapariga com guarda-noturno morrerão burros o cristo ferve no meu sangue ah eu quero voltar voltar pro cristo meu pai minha mãe meus irmãos era feliz era feliz pão com leite condensado meu pai meus irmãos lembro daquela pelada no campinho meu pai e nós três contra a récua o almeidão meu estadio almeidão o botafogo volta pra mim botafogo volta pra mim pinocchio volta pra mim meninice não morrerei não quero morrer nas mãos da podridão um dia verão a minha personalidade ímpar é o meu tesouro quem não gostou vá pra puta que pariu fiz o que pude regozija-te na tua mocidade o ridículo é uma espécie de lastro da alma perdão machado fiz o que pude fiz o que pude quixote tentou papa-rabo tentou baleia tentou o moleque ricardo tentou pajeú tentou policarpo quaresma tentou não tive culpa jamais esquecerei vocês nunca jamais seus esforços não serão em vão vocês são meus ideais meus paradigmas tenho vocês volta 94 96 98 99 2000 2003 por um minuto por um segundo por um milésimo sói em sóis fumegam
Cai

Cai

Cal

Cai

Cal

Aiaiaiai aiai
Ai cai...ai calai

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