As palavras se perdem em meus prantos;
Minha verve de outrora se debanda;
A pena no papel já não mais anda;
As musas não mais me cantam seus cantos.
Oh, Flor! Enfim voaste. Teus encantos
Levaste contigo, restou-me a landa
Onde peno esta pena nada branda
Da dura ausência de teus acalantos.
Vibro com o toque da Morte. Ilusão!
Hades nega-me sua doce excursão.
Dor atroz e impiedosa que não passa
Ao menos dê-me alguma inspiração
Para que a Taverna se anime (ou não)
Por intermédio de minha desgraça.
Caramba, gente vocês continuam escrevendo como os poetas românticos... acho que essa parte do romantismo brasileiro já foi superado, não? ou era essa a proposta do blog de vocês? enfim, vcs escrevem mt bem, mas se torna um tanto quanto cansativo, sempre o msm estilo, sempre a oh, amada e timida donzela intocada... enfim. acho que tudo pode se tornar mais atrativo
ResponderExcluirObrigado pelo comentário e pela crítica. A verdade é que a Nossa Taverna nasceu principalmente com o intuito de resgatar um pouco a segunda geração romântica (ultra-romântica), sem pretensão de equipará-los, obviamente. Mas cada um dos três integrantes tem um estilo peculiar. Satan, por exemplo, não costuma ser ultra-romântico. Realmente, em muitos poemas, tentamos retratar o amor idealizado, e a languidez das antigas donzelas, mas continue visitando o blog e perceberá que fugimos, muitas vezes, desse estilo. Espero sua visita mais vezes (de preferência, não anônima, kkkk). Abraço!
ResponderExcluir