"Tu és a minha nobre imperatriz
Da Borborema o mais formoso feito
Por quem suspiro rouco `Ò L...´"
(Penseroso)
Vai, pois ainda exalas poesia
Vai, pois ainda reinas nos lençóis
E ai de quem divisar os teus dois sóis
E ai de quem te seguir na apostasia
Naquela noite andava à míngua fria
Quando eis que escuto a dor da tua voz
Parei no lupanar: Tão bela e atroz!
Cantava graciosa em demasia
E fui da freguesia o derradeiro
Só teu, só teu somente, por inteiro
E tu somente minha em nossa arte
Teus trinta e tantos anos tão tratantes
Desenham-te mais pulcra do que antes
E nunca mais me esqueço de cantar-te
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