quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Oh, maldito! Que, desde os pés à tez,

Oh, maldito! Que, desde os pés à tez,
De colossais mistérios foi tecer
As que fazem Noel adoecer:
Explique-se! Por escárnio que as fez?

Poeta, tolo! Não vá, na avidez
De desvendá-las, em vão, se perder.
Apenas um Chico para entender,
Ou o Julinho de Adelaide, talvez.

Á insipiência do que vem a ser,
Dos homo sapiens de pobre saber,
A miserável prole está fadada.

Não pensem mal ao ouvir-me dizer:
Destes, prestar nunca vi um só ser;
Com mulher não quero mais nada! Nada!

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