quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Não que teus olhos castanhos e francos

Não que teus olhos castanhos e francos
Por si só, deixassem a desejar
Ou dos cabelos compridos, meus brancos,
A reluzência não possa corar

Nem digo que teu sorriso sincero
Propagador de alegrias, não seja
Espelho de algum poema de Homero
Ainda que tão pouco e raro eu o veja

Porém, desejo é ouvir um só som
Única sílaba, breve quão for
Pelos lábios que desejo calar

Escapar, qual o teu do meu olhar
Para que, tua lira, eu possa compor
Para que eu possa cantar no teu tom

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